Quando vejo um livro, é assim que me sinto, como se ao abrir a primeira página, eu estivesse diante de um tesouro, cujas pedras preciosas estão em palavras, fatos, ações, episódios, enfim, desfechos e, de preferência, um final não apenas feliz, mas que me mude como pessoa, me faça chorar, sorrir, indignar, deslumbrar, me faça conhecer. Livros (de preferência lidos) são tesouros em prateleiras, a gente vai acumulando em cada um deles, algo que nos torna melhor.
Por isso, a Escola também deve carregar seus tesouros, além de pessoas, deve carregar livros, seja na sala de aula, na bolsa da professora, na mochila do aluno, naquele armário no fundo da sala de aula, embaixo de árvores, na sala dos professores, na horta, na cozinha, enfim, não existe tesouro maior do que uma Escola que lê. Quem ainda não descobriu mapas de literatura preciosa que os faça com urgência.
Profª Eloisa Rochenbach